sexta-feira, 20 de maio de 2011

Politizado sou eu

Política não é cobrança. Política é atitude.
Politizado sou eu, que varro minha calçada todo dia, para que o outro possa andar numa calçada limpa.
Politizado sou eu, que jogo lixo na lixeira.
Politizado sou eu, que quando vejo a faxineira de um shopping passando pano no banheiro masculino, espero para não pisotear o trabalho dela.
Politizado sou eu, que dou passagem no trânsito, em vez de mandar tomar no cu.
Politizado sou eu, que respeito o gay, o maconheiro, o jogador de futebol, o pobre e o rico da mesma forma.
Politizado sou eu, que dirijo com prudência, porque não penso só no risco que eu corro, mas também no risco que eu ofereço aos outros.
Politizado sou eu, que dou a mão a quem me pede ajuda.
Politizado sou eu, que quero mudar a sociedade, e entendo que a sociedade sou EU.

Sobre os homens que dizem "Sou"

Sempre odiei pseudo-cultos, mas agora eu odeio tanto que me faltam forças...Como é grande a minha intolerância a gente arrogante que pensa que sabe mais que todo mundo. Gente que carrega de bagagem cultural total meia-dúzia de CD´s e alguns exemplares da Caros Amigos e acha que pode falar de mídia (vejam vocês).

Cultura se faz no dia-a-dia, nas relações com as pessoas, no respeito aos mais velhos, em dar ouvidos às suas histórias, em enxergar o pobre, o rico, o funkeiro, o pagodeiro e o "bossanoveiro" IGUALMENTE.

Ser culto é um processo que começa com a aceitação de que o Brasil é o país da mistura, e que se aceitar VERDADEIRAMENTE a diversidade já é uma coisa necessária em todo o mundo, imagina na capital dela?

Ser culto é viver para aprender e, para isso, é preciso respeitar.

No mundo de hoje, os "cultos" dizem, no discurso do aplauso fácil, que desejam aprender, mas na verdade só querem arrebanhar mais algumas ovelhas...Na verdade, são secos, só pensam em si mesmos e são altamente ligados às coisas materiais. E quem pensa diferente deles, é taxado de preconceituoso e burro.

Cultura é espírito, é igualdade, é respeito e amizade.

"O homem que diz ´sou´, não é. Porque quem é mesmo, é ´não sou´". (Canto de Ossanha - Vinícius de Moraes)

quarta-feira, 18 de junho de 2008

O 1OOO° - O blog que quebra paradigmas...

Música gospel
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Já fez carinha de "chupando limão"?

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Isso. Agora deixe eu te falar una cosita:
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O problema é que as músicas Gospel (contração de God Spell - Palavra de Deus) no Brasil são muito, muito muito mal feitas. Frases repulsivas e ausência completa de linguagem poética é geralmente o que eu encontro por aí. Enfim, quando eu ouço a maioria do que há no mercado gospel brasileiro, me sinto na companhia de um evangélico chato, daí desligo o som ou troco de faixa. É por esse motivo que muita gente não escuta esse tipo de som. E o problema é que as pessoas param por aí com a opinião formada de que música Gospel é algo que deveria ser banido da indústria fonográfica brasileira. Não é assim.
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Permita-se ouvir isso aqui. Caso ache ruim, tudo bem, mas se permita experimentar...
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...e isso aqui...
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e isso aqui também, pra quem gosta de uma parada mais pesada...
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O gospel tem o seu valor...o baú de mensagens positivas anda rasiiiinho, rasinho...Forte abraço e beijo na alma de cada um de vocês! O 1OOO° - sempre tentando deixar seus leitores um pouco mais fodões e bacanas!

terça-feira, 17 de junho de 2008

Elvis não morreu...só está passando por dificuldades...


...assim como O Milésimo, queridos! Perdoem a falta de atualizações, mas ando bastante enrolado com as questões da faculdade e outras como cuidar da saúde, estudar para concursos, nadar e correr na praia duas vezes por semana.
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Juro que posto milhões assim que der! Bom meio-fim de semana!

sábado, 14 de junho de 2008

CQC no Congresso, apóie esta idéia!!


Uma das maneiras mais fundamentais de garantir e manter a liberdade de expressão num regime democrático é ter livre acesso aos políticos e parlamentares responsáveis por zelar por esse mesmo regime.

Esse direito foi retirado dos repórteres do programa CQC, "Custe o que Custar", no ar pela Rede Bandeirantes de TV, que estão proibidos pela Câmara/Senado de entrarem nas dependências do Congresso para realizar suas tarefas jornalísticas.

A liberdade de expressão existe para ser exercida e não apenas para ser letra morta no papel. De que adianta vivermos num Estado de Direito que nos garante certas prerrogativas se não podemos exercê-las de fato? Como pode a própria Câmara nos assegurar um direito que ela mesma nos cassa?

A Lei 5.250, que regula a liberdade de manifestação do pensamento e da informação, no Capítulo 1, Artigo 1º garante que "É livre a manifestação do pensamento e a procura, o recebimento e a difusão de informações ou idéias, por qualquer meio, e sem dependência de censura, respondendo cada um, nos termos da lei, pelos abusos que cometer."

Assim, por que não podem os repórteres do CQC entrar na Câmara/Senado para entrevistar os parlamentares? Parlamentares que, mais do que ninguém, devem ser ouvidos sobre os assuntos que pautam a discussão pública – e que já recebem dezenas de outros veículos de comunicação.

A alegação de que os profissionais do CQC não seriam jornalistas, e que por isso não poderiam ter acesso à Câmara/Senado, não se sustenta.

O CQC é um programa jornalístico e seus repórteres (também jornalistas) realizam perguntas e questionamentos inerentes a essa profissão. A pauta da atração é questionadora e pouco tradicional, mas respeita os limites éticos exigidos pelos padrões da imprensa nacional.

Pedimos, assim, não apenas à audiência do programa, mas a todos aqueles que prezam a manutenção do Estado de Direito e a liberdade de expressão, que manifestem seu apoio ao direito dos repórteres do CQC de circularem pelas áreas permitidas da Câmara/Senado sem qualquer constrangimento.
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Assine AQUI! É o mínimo.

O Dia em que Mangueira perdeu a si


Na faculdade, aprendi que o que determina o sucesso de uma marca é o momento em que ela se confunde com o próprio produto. Jamelão, pra mim, era isso. Olhar pra ele era olhar o samba, era olhar a Mangueira. Olhar a Mangueira e o samba, era também olhar Jamelão.
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O nó que me dá no peito é imaginar que nunca mais ouvirei aquela voz forte, certeira e afinada cantando "Mangueira, teu cenário é uma beleza...que a natureza criou...ô, ô...".
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É, Jamelão, por mais que enterro de malandro seja só alegria, a Mangueira chora uma perda muito maior. A verde-e-rosa perdeu, nesta madrugada, como quem perde seu próprio reflexo no espelho.
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Saudades...

sexta-feira, 13 de junho de 2008

O que eu achei do dia dos namorados

Perdoem a falta nas atualizações, é que estive sem internet nos últimos dias. Mas diga aí, os últimos dias não foram apenas últimos, ontem foi o glorioso Dia dos Namorados, o Valentine´s Day brasileiro! Vim aqui dizer que, para mim, esse dia foi...
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1) Engarrafado. Sinceramente, não entendi a cidade do Rio neste 12 de junho. Não havia vagas, não havia brechas, não havia marcha além da segunda. O negócio estava brabo.
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2) Engraçado. Um amigo meu também solteiro teve a idéia de alugar o corpinho para as solteironas. Sucesso, ele teve. Afinal, garimpando bem, mas muito bem mesmo, você acha mulher decente sem mancebo do lado.
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3) Decisivo. Uma das maiores decisões da minha vida foi tomada no Dia dos Namorados. É, eu decidi acreditar na realidade de que não vou me formar no fim do ano. A monografia vai me tomar mais um tempinho...seis meses só...Mas tem jeito?
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4) Amável, mas não vou entrar no mérito, não...Vai que ela lê meu blog...Coisa desagradável vai ser ela vir aqui e me perguntar no Orkut: "Nossa!! Quem é a sortuda??" É o mal de quem bem esconde os próprios rastros.
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5) Revelador. Eu adoro esses quiosques novos da Brahma, mas os chopes - vamos combinar, né? R$ 3,40 o garotinho? Pelo menos era esse o preço da última vez que vi. Enfim, descobri um quiosque da Itaipava (!!!!!!!!!) Com chope grande a 2,50! Olha, que maravilha? Comi calabresa acebolada e saí bêbado pagando módicos 24 reais.
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Bem, meus lindos, por agora é só, mas já já (já já mesmo!) atualizo de montão! Boa sexta a todos!!